A flacidez e o excesso de pele na região do abdome são situações comuns principalmente nas mulheres que passaram por gestações ou em qualquer pessoa que tenha apresentado perda de peso considerável. O impacto estético gerado é o grande motivo de a abdominoplastia ser uma das cirurgias mais comuns no dia-a-dia do cirurgião plástico.
Abdominoplastia é a cirurgia na qual se retira o excesso de pele do abdome. Na Abdominoplastia Clássica, é feito um corte na parte inferior do abdome, de forma curvilínea e coincidindo com a marca da roupa íntima sempre que possível para que se mantenha escondida ao se utilizar vestimentas. O tamanho do corte e da cicatriz irão variar de acordo com a quantidade de pele a ser retirada, mas geralmente ocupa toda a largura do abdome. É necessário também, um corte em volta do umbigo, pois ao se puxar a pele para baixo e retirar o excesso, o umbigo deve ser refeito. Nesta cirurgia é feito um descolamento entre a gordura e o músculo para que se possa esticar e romover o máximo de pele possível.
O descolamento permite também que seja feita a correção da separação dos músculos retos do abdome – a chamada DIASTASE DOS MÚSCULOS RETOS ABDOMINAIS – situação comum em mulheres que já gestaram. São feitos pontos para reaproximar estes músculos, o que permite uma melhor retificação da musculatura.
A cirurgia pode ser feita sob anestesia geral, raquianestesia ou peridural, a depender de cada caso.
O pós-operatório é um pouco doloroso e exige um repouso maior nos primeiros 30 dias, porém o paciente já pode andar (e deve!) desde o primeiro dia. Está indicado o uso de cinta e tala cirúrgicas por pelo menos 1 mês. A realização de drenagem linfática ajuda a reduzir o inchaço e o desconforto.