A Mamoplastia de aumento é o nome técnico para o que todos chamam de “colocar próteses”!
Está entre as cirurgias mais requisitadas, já que os padrões de beleza femininos atuais em nosso país abrangem mamas de volume moderado a grande e com colo bem marcado.
Diversas são as formas, tamanhos, texturas e densidade das próteses mamárias de silicone disponíveis no mercado:
– Forma: Anatômica e Redonda. A forma anatômica tem um formato semelhante ao de uma gota e imita a forma natural da mama, estando indicada para pacientes que buscam resultados bem naturais. A forma redonda possibilita uma maior projeção da mama e um colo bem marcado, por isso, é a escolhida na grande maioria dos casos
– Tamanho: os volumes disponíveis variam de em torno de 100 ml até mais de 700 ml. A escolha do tamanho da prótese depende das proporções da mama e do tórax da paciente bem como seu desejo quanto a volume final, sendo definido em um consenso entre ela e o cirurgião.
– Textura: Lisa, Texturizada e Poliuretano. A textura é definida pela forma como é confeccionada a superfície da prótese. A texturizada é o mais amplamente utilizada por ter mostrado um menor índice de complicações quando comparada com a lisa. A de poliuretano é indicada para situações em que se necessita de uma maior aderência da prótese, como em situações em que há flacidez de pele porém não será realizada retirada deste excesso.
– Densidade: a densidade do silicone também é variada, existindo próteses mais moles e outras mais firmes.
O espaço, isto é, o plano onde a prótese será introduzida pode determinar como será a evolução pós-operatória e cada um apresenta vantagens e desvantagens, ficando a critério do cirurgião definir qual será o melhor plano para cada caso. Os planos descritos são:
– Subglandular: a prótese é colocada abaixo da glândula mas acima do músculo peitoral e sua capa (fascia)
– Subfacial: a prótese é colocada acima do músculo peitoral mas abaixo de sua capa (fascia). É meu plano de escolha para a maioria dos casos.
– Submuscular: a prótese é colocada abaixo do músculo peitoral
O corte é feito no sulco inferior da mama, tendo 4 a 5 cm de extensão, o suficiente para criar o espaço e colocar a protese. Outras posições de cortes como areola e axila são pouco utilizadas por envolverem maiores incovenientes.
Comumente é realizada sob sedação e anestesia local, permitindo a alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia. Anestesia geral pode ser necessária em alguns casos.
O pós-operatório tende a ser tranquilo, com um pouco de dor nos primeiros dias e inchaço. A drenagem linfática ajuda na redução destes sintomas. É recomendável o uso de sutiã cirúrgico por ao menos 1 mês e deve-se evitar levantar os braços no primeiros 15 dias. O resultado final se torna mais evidente em cerca de 3 meses, quando quase todo o inchaço já se resolveu e a prótese se adaptou melhor ao espaço.
-> Mastopexia
A cirurgia de Mastopexia consiste nas suspensão das mamas através da retirada do excesso de pele e reposicionamento das aréolas. Pode ser realizada sem o uso de prótese em pacientes que apresentam um bom volume mamário e só desejam um reposiconamento dos tecidos. Entretanto, mais comumente é realizada a colocação de prótese, na chamada MASTOPEXIA COM PRÓTESE, já que na maioria das vezes há um desejo de aumento de volume e de se obter um colo bem marcado.
Está indicada para pacientes com mamas caídas e com flacidez de pele, alterações estas muito comuns após gestações ou perdas maiores de peso.
Como há retirada de pele e reposiconamento da aróela, as cicatrizes neste tipo de cirurgia são mais extensas do que na mamoplastia de aumento pura, quando só realiza-se a colocação da prótese. As cicatrizes resultantes se situam em torno da aréola, no sentido vertical do polo inferior da mama e no sulco da mama, formando um padrão de “T” invertido. Em algumas situações, em que a ressecção de pele é pequena, as cicatrizes podem ser menores.
Normalmente realizamos este procedimento com anestesia geral, para um melhor conforto do paciente.
O pós-operatório pode ser um pouco doloroso mas com bom controle da dor com uso de medicações e o inchaço está sempre presente. É recomendável o uso de sutiã cirúrgico por ao menos 1 mês e deve-se evitar levantar os braços também durante este período. O resultado final se torna mais evidente em cerca de 3 meses, quando quase todo o inchaço já se resolveu e a prótese se adaptou melhor ao espaço. A qualidade das cicatrizes depende das características da cicatrização de cada paciente e dos cuidados pós-operatórios.
-> Mamoplastia redutora
Mulheres com mamas volumosas comumente queixam-se de dores nas costas, dificuldade de realização de algumas atividades e uso de determinadas roupas, além do prejuízo estético relacionado a desproporção das mamas.
A Mamoplastia redutora consiste na cirurgia de redução do volume das mamas e reposicionamento das aréolas. O excesso de glandula e pele são retirados gerando um padrão de cicatrizes ingual ao descrito na Mastopexia: em torno da aréola, no sentido vertical do polo inferior da mama e no sulco da mama, formando um padrão de “T” invertido. Quanto maior a mama, maior tende a ser a cicatriz no sulco mamário.
Cada vez mais, pacientes que buscam pela cirurgia de redução das mamas têm solicitado a colocação de prótese a fim de se obter um colo mais marcado e mamas mais projetadas. O uso de próteses na mamoplastia redutora é possível, mas deve ser avaliado com muito critério em cada caso. Seu uso em mamas de grande volume, com aréolas muito baixas, com conteúdo muito glandular, pode aumentar significantemente o risco de complicações. Normalmente realizamos este procedimento com anestesia geral, para um melhor conforto do paciente.
O pós-operatório pode ser um pouco doloroso mas com bom controle da dor com uso de medicações e o inchaço está sempre presente. É recomendável o uso de sutiã cirúrgico por ao menos 1 mês e deve-se evitar levantar os braços também durante este período. O resultado final se torna mais evidente em cerca de 3 meses, quando quase todo o inchaço já se resolveu e a prótese, quando presente, se adaptou melhor ao espaço. A qualidade das cicatrizes depende das características da cicatrização de cada paciente e dos cuidados pós-operatórios.